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Dia Mundial da Alergia: Confira alguns dos principais fatores de risco e cuidados para evitar a ocorrência de alergias respiratórias


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O dia 8 de julho é o Dia Mundial da Alergia. O médico do Hospital Edmundo Vasconcelos esclarece dúvidas e fornece orientações sobre o assunto

O dia 8 de julho é marcado por ser o Dia Mundial da Alergia, data estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) ,que visa conscientizar sobre os cuidados relacionados às alergias. Elas podem ser de diversos tipos, sendo a asma e a rinite alérgica, as alergias respiratórias mais comuns. Estas alergias acometem o sistema respiratório (cavidades nasais, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões) e são frequentemente desencadeadas por agentes que ficam dispersos no ar, como ácaros, poeira, mofo, epitélios de animais e o pólen, segundo afirma o médico alergista e imunologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Dr Diogo Costa Lacerda. Na data que marca a doença, o especialista explica alguns dos sintomas mais comuns nas alergias respiratórias e os melhores cuidados e tratamentos a serem tomados.

Sintomas

Entre os sintomas causados pelas alergias, muitos já são conhecidos pelos brasileiros. “Podemos encontrar principalmente espirros sequenciais, coriza abundante e clara, coceira no nariz, nos olhos, ouvido e garganta, além de obstrução nasal. Quando pensamos em uma alergia que afeta os pulmões, os sintomas podem ser crônicos e mais graves, como a falta de ar, chiados, sensação de aperto no peito, fadiga, respirações curtas e rápidas, tosse contínua e dificuldade para realização de atividades físicas”, detalha o especialista.

Fatores de risco

Lacerda relata que para o desenvolvimento das alergia é necessário uma predisposição genética associada a uma exposição a determinadas substâncias, identificadas pelo organismo, como estranhas. As principais reações ocorrem contra os componentes da poeira, pólens, alimentos,medicamentos ou até mesmo produtos químicos. “No entanto, é importante ressaltar que a presença desses genes, não garante o desenvolvimento de alergias, mas sim aumenta a suscetibilidade”, afirma.

Além disso, fatores ambientais também possuem um papel crucial para o desencadeamento das alergias. Os ácaros são os principais alérgenos domésticos e estão presentes em colchões, travesseiros, carpetes e estofados, além de roupas e cobertores guardados há muito tempo. O pólen, muito presente especialmente durante o período de polinização das flores na primavera, é um desses elementos.

Outros fatores como a poluição do ar, o estilo de vida e a dieta também podem contribuir. “Embora a herança genética seja um fator importante no desenvolvimento de alergias, a interação com fatores ambientais desempenha um papel crucial”, ressalta.

Além dos cuidados durante a primavera, o inverno também é uma estação que pode agravar os sintomas das alergias. Nesta época, o ar fica mais seco devido à baixa umidade relativa e ocorre um aumento da permanência em ambientes fechados.

Cuidados e prevenções

O médico do Hospital Edmundo Vasconcelos enaltece que diversos cuidados e atitudes preventivas podem ser tomados para reduzir a frequência das alergias.

É recomendável a lavagem nasal com soro fisiológico várias vezes ao dia, auxiliando na limpeza e hidratação das narinas, aliviando a secura e reduzindo a irritação. Diogo lembra que é importante seguir as instruções adequadas para a aplicação do soro fisiológico. “As principais medidas para reduzir a exposição aos ácaros incluem a lavagem frequente de roupas de cama e a manutenção da limpeza na casa”, garante.

Confira abaixo outros cuidados apresentados por Diogo Lacerda:

– Proteja a cama com capas de proteção para colchões e travesseiros para evitar o acúmulo de ácaros

-Evite bichos de pelúcia,animais de pelo e pena, especialmente no quarto

– Evite o mofo, reparando vazamentos de água e ventilando áreas úmidas como banheiros e utilizando desumidificadores, se necessário

– Evite produtos químicos irritantes, como fragrâncias fortes e sprays, que podem irritar as vias respiratórias

– Mantenha a casa limpa e ventilada,para reduzir a proliferação de ácaros

– Evite ambientes muito secos ou muito úmidos, que podem irritar as vias aéreas

– Evite exposição a poluentes domiciliares, como fumaça de cigarro

-Roupas de cama,cobertores,jaquetas e blusas de lã guardadas,devem ser lavados e secados ao sol ou ao ar quente,antes do uso

-Evite tapetes e cortinas de tecido

-Afaste o alérgico do ambiente enquanto se faz limpeza

– Evite métodos de limpeza a seco que possam agitar partículas no ar. Opte por métodos de limpeza úmida, como o uso de panos úmidos ou esfregões.

Extermine baratas e roedores do ambiente

“Durante a primavera, os pacientes sensíveis ao pólen, devem evitar atividades externas durante os picos de liberação de pólen. Essa dica é importante em especial para aqueles que habitam regiões de clima temperado, como é o caso da região Sul do país, onde as estações do ano são bem definidas”, diz.

Medicamentos

Diversos medicamentos podem ser utilizados, como: Anti-histamínicos, corticosteroides intranasais (usados para a rinite alérgica), corticoesteroides inalatórios e broncodilatadores (utilizados na asma),  corticosteroides orais (para o caso de alergias mais graves ou crises agudas), entre outros. Vale lembrar que qualquer medicamento só deve ser utilizado após orientação médica.

O alergologista explica que o tratamento das alergias é amplo e personalizado, levando em consideração o impacto na qualidade de vida de cada pessoa. Para o tratamento, podem ser adotadas medidas preventivas e medicamentosas a curto, médio ou longo prazo. “Pacientes com sintomas leves e esporádicos, podem se beneficiar apenas de medicamentos para crises. Por outro lado, aqueles com sintomas mais graves e crônicos podem necessitar de um tratamento prolongado. É importante manter acompanhamento médico para ajustar as doses e determinar a duração adequada do tratamento”, informa.

Sobre o Hospital Edmundo Vasconcelos

Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Hospital Edmundo Vasconcelos atua em mais de 50 especialidades e conta com cerca de 1.000 médicos. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 230 mil consultas ambulatoriais, 145 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,45 milhão de exames por ano. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 – Excelência em Gestão, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o primeiro lugar no Prêmio Melhores Empresas para Trabalhar na categoria Saúde – Hospitais, conquistado por três anos consecutivos, 2017, 2018 e 2019.

Site: www.hpev.com.br

Informações para imprensa:

Tree Comunicação

 

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